Ainda há quem se lembre do momento de sinceridade e realismo duma ex-ministra das finanças que afirmou que, devido às circunstâncias, tinha tomado a medida mais estúpida que era a de congelar as admissões na função pública. Nunca houve nenhum esclarecimento acerca “das circunstâncias” mas ficou claro para todos que a medida não era solução para os problemas do Estado.
Quem siga de perto a situação, sabe perfeitamente que mesmo e apesar deste congelamento o número de pessoas que estão em empregos públicos, tem vindo a subir pela mão dos diversos governos que vão colocando em postos de diversos níveis os seus “boys and girls” . Quem precisava de provas sobre a inutilidade da medida (o congelamento) pode constatar a realidade com uma simples consulta dos Diários da República.
A situação é agora mais grave do que há alguns anos porque é patente a falta de pessoal em grande parte dos sectores mas pululam pelos corredores ministeriais inúmeros chefes, acessores, consultores, secretários, etc, que ninguém percebe quais são as funções e responsabilidades.
Tenho para mim que a razão da afirmação da ex-ministra, nunca o admitirá certamente, é que considerou que a avidez dos aparelhos partidários era, e é, incontrolável e que a única forma de minimizar os estragos era restringir ao máximo novas admissões, mesmo que justificáveis e por via de concurso.
Hoje temos o problema da quase paralisação de serviços, ou de sectores, por falta de funcionários, mas também temos os responsáveis pela situação a sacudirem a água do capote, como se o caos existente e o desperdício de dinheiros, tenha acontecido por obra e graça de algo ou alguém que não os governantes de ontem e de hoje.
Quem siga de perto a situação, sabe perfeitamente que mesmo e apesar deste congelamento o número de pessoas que estão em empregos públicos, tem vindo a subir pela mão dos diversos governos que vão colocando em postos de diversos níveis os seus “boys and girls” . Quem precisava de provas sobre a inutilidade da medida (o congelamento) pode constatar a realidade com uma simples consulta dos Diários da República.
A situação é agora mais grave do que há alguns anos porque é patente a falta de pessoal em grande parte dos sectores mas pululam pelos corredores ministeriais inúmeros chefes, acessores, consultores, secretários, etc, que ninguém percebe quais são as funções e responsabilidades.
Tenho para mim que a razão da afirmação da ex-ministra, nunca o admitirá certamente, é que considerou que a avidez dos aparelhos partidários era, e é, incontrolável e que a única forma de minimizar os estragos era restringir ao máximo novas admissões, mesmo que justificáveis e por via de concurso.
Hoje temos o problema da quase paralisação de serviços, ou de sectores, por falta de funcionários, mas também temos os responsáveis pela situação a sacudirem a água do capote, como se o caos existente e o desperdício de dinheiros, tenha acontecido por obra e graça de algo ou alguém que não os governantes de ontem e de hoje.
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