Enquanto vamos sendo bombardeados com o discurso da escassez de verbas e da necessidade de cortes nas despesas de funcionamento e da inevitabilidade do corte de direitos, vamos sendo informados de opções muito estranhas.
Na revista Actual de 1 de Outubro vem a notícia segundo a qual o MC está interessado na recuperação de Monserrate. Em princípio ninguém terá objecções, até porque se trata de um monumento classificado e integrado numa zona de Património Mundial, mas o caso complica-se com a administração do imóvel que está a cargo da sociedade anónima (e não empresa municipal) Parques de Sintra Monte da Lua. Relembro que esta sociedade explora uma vasta área da Serra de Sintra e arrecada as entradas do Parque e do Palácio da Pena, Castelo dos Mouros, Convento dos Capuchos e do Parque e Palácio de Monserrate.
É aqui que começamos a estranhar a notícia, porque a dita sociedade deve uma verba enorme ao IPPAR referente à participação do mesmo na sociedade, e outros fornecedores, havendo até quem tenha afirmado que está tecnicamente falida.
Será que a senhora ministra pretende avançar neste sentido sem reequacionar a participação do IPPAR na sociedade ? Se a notícia é verdadeira, pergunto se é justo continuar a pedir apertos de cinto no IPPAR, nomeadamente aos trabalhadores, e continuar a investir no Monte da Lua que continua a não cumprir as suas obrigações.
O MC começa a ficar enredado nas teias duma sociedade que se rege pelo direito privado e se vai sobrepondo ao interesse público, que alegremente o vai financiando. Não haverá outros monumentos geradores de receitas para os cofres do Estado que estejam em condições de beneficiar do referido mecenato ?
Na revista Actual de 1 de Outubro vem a notícia segundo a qual o MC está interessado na recuperação de Monserrate. Em princípio ninguém terá objecções, até porque se trata de um monumento classificado e integrado numa zona de Património Mundial, mas o caso complica-se com a administração do imóvel que está a cargo da sociedade anónima (e não empresa municipal) Parques de Sintra Monte da Lua. Relembro que esta sociedade explora uma vasta área da Serra de Sintra e arrecada as entradas do Parque e do Palácio da Pena, Castelo dos Mouros, Convento dos Capuchos e do Parque e Palácio de Monserrate.
É aqui que começamos a estranhar a notícia, porque a dita sociedade deve uma verba enorme ao IPPAR referente à participação do mesmo na sociedade, e outros fornecedores, havendo até quem tenha afirmado que está tecnicamente falida.
Será que a senhora ministra pretende avançar neste sentido sem reequacionar a participação do IPPAR na sociedade ? Se a notícia é verdadeira, pergunto se é justo continuar a pedir apertos de cinto no IPPAR, nomeadamente aos trabalhadores, e continuar a investir no Monte da Lua que continua a não cumprir as suas obrigações.
O MC começa a ficar enredado nas teias duma sociedade que se rege pelo direito privado e se vai sobrepondo ao interesse público, que alegremente o vai financiando. Não haverá outros monumentos geradores de receitas para os cofres do Estado que estejam em condições de beneficiar do referido mecenato ?
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