Enquanto muitos perdem tempo na discussão da produtividade e na sua relação directa com a formação académica, o que é uma evidência, eu debato-me com a incompetência, o favorecimento, o autismo, o elitismo e o clientelismo.
Não discuto a importância da formação, pelo contrários bato-me por ela, mas distingo a formação académica da formação específica num determinado sector. A habilitação académica dá-nos as ferramentas necessárias para poder-mos evoluir e encontrar respostas nas áreas que escolhemos, contudo, quando não existe a prática e actualização perde-se uma grande parte da sua utilidade.
Nos nossos dias, o sistema, ou melhor a nossa sociedade, está a “produzir” muitos indivíduos com cursos superiores que escudados por “canudos” e com algumas “cunhas” à mistura vão ocupando lugares de chefia sem terem que demonstrar qualidades para as funções.
A produtividade e a competitividade, em Portugal, ressentem-se muito mais da fraca qualidade e de visão das chefias do que da capacidade produtiva dos trabalhadores. Esta é a explicação lógica para o facto dos portugueses serem bons trabalhadores além fronteiras e de, pelo contrário, serem considerados pouco produtivos no solo pátrio. Há outras razões como o estímulo salarial e outros factores ligados com a protecção na doença, no desemprego, etc.
A pirâmide da responsabilidade, neste país, está invariavelmente invertida, responsabilizando-se sempre “o mais pequenino” pelos insucessos e glorificando-se as chefias pelo sucesso.
Isto é verdade no Estado, mas também se verifica em muitas empresas, para mal de todos nós.
Canudos não significam forçosamente competência, nem o seu contrário, o trabalho é que qualifica as pessoas, mesmo as menos ilustradas.
Não discuto a importância da formação, pelo contrários bato-me por ela, mas distingo a formação académica da formação específica num determinado sector. A habilitação académica dá-nos as ferramentas necessárias para poder-mos evoluir e encontrar respostas nas áreas que escolhemos, contudo, quando não existe a prática e actualização perde-se uma grande parte da sua utilidade.
Nos nossos dias, o sistema, ou melhor a nossa sociedade, está a “produzir” muitos indivíduos com cursos superiores que escudados por “canudos” e com algumas “cunhas” à mistura vão ocupando lugares de chefia sem terem que demonstrar qualidades para as funções.
A produtividade e a competitividade, em Portugal, ressentem-se muito mais da fraca qualidade e de visão das chefias do que da capacidade produtiva dos trabalhadores. Esta é a explicação lógica para o facto dos portugueses serem bons trabalhadores além fronteiras e de, pelo contrário, serem considerados pouco produtivos no solo pátrio. Há outras razões como o estímulo salarial e outros factores ligados com a protecção na doença, no desemprego, etc.
A pirâmide da responsabilidade, neste país, está invariavelmente invertida, responsabilizando-se sempre “o mais pequenino” pelos insucessos e glorificando-se as chefias pelo sucesso.
Isto é verdade no Estado, mas também se verifica em muitas empresas, para mal de todos nós.
Canudos não significam forçosamente competência, nem o seu contrário, o trabalho é que qualifica as pessoas, mesmo as menos ilustradas.
I don't need your money.
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