Costumo dizer por aqui que temos políticos de muito má qualidade, que fazem com que a política seja desprestigiada e até encarada com alguma repulsa.
Para simplificar temos o actual ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, que até parece não fazer não fazer parte do actual executivo, que corta que se farta, dizendo que os cortes são inevitáveis.
É público que Miguel Macedo recebe cerca de 1400 euros mensais por subsídio de alojamento, apesar de ter um apartamento seu em Lisboa, onde reside durante toda a semana. Não será ilegal, dizem-me, mas tanto quanto sei não será ilegal ter direito ao subsídio de férias e ao de Natal, mas o senhor ministro Vítor Gaspar, decidiu cortar os dois durante dois anos aos funcionários públicos.
Lembrei-me também de outro personagem que passou pela política e que gosta de mandar uns palpites sobre economia, Mira Amaral, que resolveu decretar a falência do patrão Estado, para justificar os cortes dos subsídios dos funcionários públicos, mas que não se exime de receber uma subvenção vitalícia, que acumula com outros rendimentos das actividades que mantém, coisa que nenhum funcionário pode fazer.
Palavras para quê? São artistas portugueses…