Eu não sei bem o que faz tanta gente, sempre com o telemóvel na orelha, a andar na rua, a conduzir, no café, no supermercado, no museu, no cinema, e por tudo que é lado.
O telemóvel serve para encurtar distâncias, para nos colocar em contacto com quem está distante ou como recurso para situações urgentes, mas não é em si mesmo uma necessidade permanente. A maquineta não substitui o contacto directo, em que vemos as expressões, o olhar, as pessoas.
Outra coisa que me mete alguma confusão é a moda, que no passado eram os telemóveis pequenos, e agora são os grandes, alguns mesmo que nem dão jeito nenhum no manuseio.
Tenho também muito preconceito quanto a estas máquinas, especialmente quando o serviço nos faculta uma, porque aí ficamos sempre à disposição, contactáveis, perfeitamente localizáveis, enfim, controlados.
O tamanho evita males maiores
Há dias, Ouvi uma história que dá a dimensão de como as pessoas especialmente os jovens estão dependentes do telemóvel. Contava uma mãe de dois rapazes, gémeos de 15 anos, que os filhos partilham o mesmo quarto em camas beliche. Parece que ambos gostam de ler na cama, mas o interruptor fica ao nível da cama de baixo. Pois o de cima pede ao irmão para apagar a luz, por mensagem de telemóvel. Ao que a outra respondeu que a filha de treze anos se for à casa de banho e tiver acabado o papel higiénico, manda-lhe uma mensagem para lhe levar o papel. Parece anedota, mas posso jurar que ouvi a conversa no talho, enquanto esperava a minha vez.
ResponderEliminarUm abraço
Campanha eleitoral do PSD CDS PP
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=P9A1xca_Kag