Durante vários anos os
governantes de Portugal andaram a pregar que o Estado tinha uma dimensão
demasiadamente grande, e que estava por isso a sufocar a economia, para além de
ter uma gestão ineficiente que prejudicava os cidadãos.
Na fúria privatizadora foram
empresas como a GALP, a PT, os CTT, ou a EDP, tudo empresas que davam lucro e
que funcionavam praticamente em regime de monopólio. Convém acrescentar que
estão nos planos de privatização deste governo, a TAP e as Águas de Portugal.
Os anéis já estão quase todos no
prego, e já foram agarrados alguns dedos deste pobre povo. Portugal está mais
pobre e endividado, e os portugueses pagam agora muito mais impostos do que
antes das privatizações, e têm cada vez menos direitos.
Não está em causa apenas o que
perdemos, porque a maior parte destas empresas está em mãos estrangeiras sem
que o país tenha melhorado a sua situação económica, mas também deixámos de
poder decidir verdadeiramente sobre serviços e bens estratégicos, pagando hoje
muito caro pelos erros estratégicos.
Hoje já há quem “chore lágrimas
de crocodilo” pela PT, e ainda berre porque pagamos mais impostos e o Estado
fornece cada vez menos serviços e de menor qualidade, mas são incapazes de
parar para pensar como é que se chegou aqui…
E a pergunta é: E quando não houver mais nada para vender?
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
será que ainda resta Portugal depois desta entrega a desbarato de tudo ?!
ResponderEliminarDuvido !!
Boa semana