Apesar de tudo o que acontece neste país, ainda há cidadãos com consciência e que gostam de usar a sua própria cabeça, pelo que há quem se questione sobre certos aspectos desta guerra entre os grandes retalhistas de produtos alimentares.
Este post vem a propósito das campanhas agressivas que os grandes supermercados têm estado a anunciar, no rescaldo dos descontos de 50% nas compras, no dia 1 de Maio passado. Sem entrarem no claro exagero da campanha feita no Dia do Trabalhador, pelo Pingo Doce, e que terá tido contornos únicos e não devidamente esclarecidos, temos agora o mesmo grupo e a cadeia Minipreço a anunciarem em simultâneo uma campanha de descontos de 50% na compra de carne, a partir dum certo volume de compras de outros artigos.
O panorama é, numa primeira análise, benéfico para os consumidores, e certamente muitos a irão naturalmente aproveitar. Isso é compreensível, especialmente na conjuntura actual, mas este tipo de promoções e o elevado número de lojas destas grandes cadeias de distribuição, faz-nos meditar nas consequências.
O que será do pequeno comércio de artigos similares, como as mercearias, pequenos supermercados, talhos e peixarias, que não podem competir com estes senhores que estão não só no retalho como na distribuição? Quantos estabelecimentos destes fecharão e quantas pessoas ficarão no desemprego?
Será que podemos pensar nas consequências a prazo e não só na escassez de dinheiro nos bolsos?
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Humor Animado
Há uma "balada de desesperos" o grande sempre acaba por absorver o pequeno. E por fim morrer empanturrado na própria ganancia. Amei o vídeo, este cantor é o máximo.
ResponderEliminarQuando os desempregados forem 2 milhões não teremos mais promoções...
ResponderEliminarLol
AnarKa
Deveriamos pensar amigo. Mas quando a fome aperta uma pessoa não consegue racicionar como deve. Veja-se o resultado dos estudos dos alunos que vão para a escola sem comer.
ResponderEliminarCurioso é que eu conheço um talho, que vende as carnes tão baratas que muita gente as vai lá comprar apesar de terem um Pingo doce enorme (antiga Feira Nova ) a menos de 500m. E parece que o homem não se tem dado mal, já que já aumentou o espaço por duas vezes e até já tem mais dois empregados. Vou lá algumas vezes, e sou sempre atendida com muita educação. E parece que não lhe faz mossa as campanhas do Pingo Doce.
Um abraço
interessava saber exactamente o que está por detrás destas grandes benesses...
ResponderEliminarcumpts