Todos sabemos que os museus, palácios e monumentos têm falta de recursos humanos, e que esta carência já levou até ao encerramento total ou parcial de alguns serviços. É publico que o Ministério da Cultura tem recorrido na última dezena de anos à contratação a prazo de pessoal de vigilância recorrendo a pessoas inscritas nos Centros de Emprego, aos quais dá formação e mantém por um período nunca superior a 18 meses.
Isto vem a propósito dum despacho da Lusa e da notícia do DN de 4 de Novembro, onde foi divulgada a intenção de admitir cerca de 230 professores por um prazo de 1 ano, com possível integração nos quadros do Ministério da Cultura. A ideia não é inteiramente descabida nem suscita, em princípio qualquer contestação, pelo menos da minha parte, mas fica-me uma dúvida sobre aquilo que a ministra parece não ter dito, atendendo às notícias publicadas.
Há muitos anos que o Ministério da Cultura tem vindo a dizer aos trabalhadores que, apesar da reconhecida falta de pessoal na área da vigilância, nada podia fazer no que toca à admissão de pessoal desta categoria para os quadros, por motivos orçamentais levantados pelo Ministério das Finanças e também devido ao congelamento imposto pelo(s) governo(s). Então agora já não existem estas condicionantes apesar dos despachos só serem apresentados pelos titulares da Cultura e Educação ?
É intrigante que, começando pelo telhado, se vá apostar nos serviços educativos sem estar assegurada a abertura dos serviços, tarefa desempenhada pelos vigilantes-recepcionistas. Curioso também é o número de professores adiantado, que é sensivelmente igual ao de vigilantes que neste momento estão contratados a termo certo para poder ser possível manter os serviços abertos.
Não há quem entenda as prioridades da senhora ministra da Cultura, as que saem nos jornais pelo menos, porque ainda não houve da sua parte disponibilidade para receber os representantes dos trabalhadores.
Isto vem a propósito dum despacho da Lusa e da notícia do DN de 4 de Novembro, onde foi divulgada a intenção de admitir cerca de 230 professores por um prazo de 1 ano, com possível integração nos quadros do Ministério da Cultura. A ideia não é inteiramente descabida nem suscita, em princípio qualquer contestação, pelo menos da minha parte, mas fica-me uma dúvida sobre aquilo que a ministra parece não ter dito, atendendo às notícias publicadas.
Há muitos anos que o Ministério da Cultura tem vindo a dizer aos trabalhadores que, apesar da reconhecida falta de pessoal na área da vigilância, nada podia fazer no que toca à admissão de pessoal desta categoria para os quadros, por motivos orçamentais levantados pelo Ministério das Finanças e também devido ao congelamento imposto pelo(s) governo(s). Então agora já não existem estas condicionantes apesar dos despachos só serem apresentados pelos titulares da Cultura e Educação ?
É intrigante que, começando pelo telhado, se vá apostar nos serviços educativos sem estar assegurada a abertura dos serviços, tarefa desempenhada pelos vigilantes-recepcionistas. Curioso também é o número de professores adiantado, que é sensivelmente igual ao de vigilantes que neste momento estão contratados a termo certo para poder ser possível manter os serviços abertos.
Não há quem entenda as prioridades da senhora ministra da Cultura, as que saem nos jornais pelo menos, porque ainda não houve da sua parte disponibilidade para receber os representantes dos trabalhadores.
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