Uma das vantagens que advém da idade é concerteza a possibilidade de encontrar analogias entre situações do presente e do passado. Para muitos apenas um grau académico na área de História habilita alguém nesta matéria, contudo a experiência e as vivências dão uma visão mais nítida e concreta da matéria.
Nos nossos dias começam a revelar-se pública e descaradamente discursos e comentários que eram normais na década de 60 do século passado. Há algumas diferenças de forma, imaginativas reconheço, mas que procuram atingir os mesmos objectivos. Uma diferença notável é a expressão “defesa de interesses corporativos” que no passado não era sequer imaginável, já que o termo corporação estava “colado” aos interesses económicos, leia-se grande patronato, ao contrário do que se ouve no presente, em que é associado aos trabalhadores.
Também no léxico político há assinalar diferenças substanciais, já que não se fala hoje na exploração do homem pelo homem, pelo contrário, até se tolera que haja trabalho extraordinário não remunerado e não se critique, politicamente e socialmente quem advoga publicamente estas práticas.
A nossa democracia começa a apresentar sintomas negativos ao deixar alastrar a corrupção, dizem-no instâncias internacionais. Ao ignorar insultos aos funcionários públicos, militares e forças de segurança, feitos publicamente e reproduzidos na comunicação social, acusando-os de serem sanguessugas, parasitas e de andarem a brincar com o dinheiro dos contribuintes, como se eles tivessem o poder legislativo e decisório nas suas mãos, além de serem muito naturalmente os contribuintes mais cumpridores até por força das circunstâncias.
Na fase actual já todos compreenderam que o governo decide primeiro e só depois está disposto a dialogar com os sindicatos, afirmando taxativamente que não vai alterar a sua decisão, pretendendo (?) assim cumprir a lei da negociação.
Podem-se comprar alguns, podem-se iludir muitos com promessas, mas não é possível enganar a todos. A consciência cívica e a oposição às tentativas de silenciamento vão continuar mas “o antigamente” não voltará, por muito que alguns o tentem.
Nos nossos dias começam a revelar-se pública e descaradamente discursos e comentários que eram normais na década de 60 do século passado. Há algumas diferenças de forma, imaginativas reconheço, mas que procuram atingir os mesmos objectivos. Uma diferença notável é a expressão “defesa de interesses corporativos” que no passado não era sequer imaginável, já que o termo corporação estava “colado” aos interesses económicos, leia-se grande patronato, ao contrário do que se ouve no presente, em que é associado aos trabalhadores.
Também no léxico político há assinalar diferenças substanciais, já que não se fala hoje na exploração do homem pelo homem, pelo contrário, até se tolera que haja trabalho extraordinário não remunerado e não se critique, politicamente e socialmente quem advoga publicamente estas práticas.
A nossa democracia começa a apresentar sintomas negativos ao deixar alastrar a corrupção, dizem-no instâncias internacionais. Ao ignorar insultos aos funcionários públicos, militares e forças de segurança, feitos publicamente e reproduzidos na comunicação social, acusando-os de serem sanguessugas, parasitas e de andarem a brincar com o dinheiro dos contribuintes, como se eles tivessem o poder legislativo e decisório nas suas mãos, além de serem muito naturalmente os contribuintes mais cumpridores até por força das circunstâncias.
Na fase actual já todos compreenderam que o governo decide primeiro e só depois está disposto a dialogar com os sindicatos, afirmando taxativamente que não vai alterar a sua decisão, pretendendo (?) assim cumprir a lei da negociação.
Podem-se comprar alguns, podem-se iludir muitos com promessas, mas não é possível enganar a todos. A consciência cívica e a oposição às tentativas de silenciamento vão continuar mas “o antigamente” não voltará, por muito que alguns o tentem.
A censura é sempre uma tentação para quem falha e não quer assumir os erros. O poder é mais atreito a esses tiques. O facto do poder económico continuar a pressionar a classe política contra a função pública, culpando-a do descalabro económico do país, é para fazer esquecer a falta de competitividade das suas empresas e a falência de muitas outras.
ResponderEliminarEles ainda não culpam a China, pelo menos muito alto, mas gostaríam de transformar os trabalhadores portugueses em chineses.