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terça-feira, janeiro 22, 2008

IRREMODELÁVEL

A minha opinião sobre os actuais políticos portugueses é bem conhecida pelos que se dão ao trabalho de visitar este espaço, mas mesmo assim não resisto à tentação de tecer alguns comentários à actuação do nosso governo. Já ouvi falar diversas vezes em remodelações, e convenhamos que alguns ministros estão mesmo a pedi-las.
Na Saúde temos um ministro que fecha serviços a eito, aumenta e cria mais taxas “moderadoras”, centraliza cada vez mais os locais de atendimento, e vai criando uma monumental confusão que já não consegue explicar, porque já não estamos disposto a ouvi-lo. O que vemos acontecer é o surgimento de serviços privados onde ele os extinguiu, ouvimos que em vez de criar melhores condições onde não as há, pretende inventar grandes estruturas, não importa a distância a percorrer, onde se centralizem certos tipos de atendimento, como parece ser o caso do Hospital da Estefânia e dos cuidados pediátricos.
Na Economia, o ministro Pinho que disse que Portugal era competitivo pela mão-de-obra barata, veio agora criar mais uma situação de alarme e crispação em Mangualde, por não saber utilizar os canais devidos e institucionais, para resolver um problema que afinal até era de mera intendência. Não vale a pena falar da campanha do “Allgarve” e do dinheiro deitado à rua com essa asneira.
Do lado do ministro Lino, sobraram os camelos na trapalhada do novo aeroporto, assunto em que se “empenhou pessoalmente”, e acabou por recuar demonstrando que falou demais sem se ter informado devidamente, como aliás lhe compete.
Quando nos viramos para a Cultura, deparamos com o caos e a escassez de recursos humanos e materiais, fechos de serviços (agora é S. Cucufate), e uma ministra que não cuida como devia do nosso Património, nem tem peso político para reivindicar um mínimo de condições para esse sector.
Passando para as Finanças, temos um país onde as assimetrias aumentam, o desemprego teima em não baixar, apesar das operações de cosmética, uma função pública que se sente humilhada pelo governo, cada vez mais desmotivada em todos os sectores, e um discurso cor-de-rosa de Teixeira dos Santos, como se nada se passasse ao seu redor, causado em grande medida pela sua actuação.
No Trabalho e Segurança Social, podemos afirmar que temos desemprego e menos protecção social, para não pintar o panorama com cores ainda mais escuras.
A Educação está um caos, os professores estão a ser transformados em bodes expiatórios da situação, como se afinal fossem eles os autores da política educativa, que sofre sucessivas alterações sem que seja feita uma análise séria do que está a correr mal.
Finalizo com a inevitável pergunta, se faz algum sentido remodelar este executivo, quando afinal o grande responsável pelas políticas em curso é precisamente o seu chefe, o 1º ministro José Sócrates?

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