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terça-feira, novembro 10, 2015
sexta-feira, julho 08, 2011
PERSONAE NON GRATAE
Ouvi algures que técnicos da Moody’s se vão deslocar a Portugal para contactos com os bancos, mas esses senhores deviam ser declarados “personae non gratae”, devido ao estragos que causaram à economia do Estado, das empresas e dos cidadãos deste país.
Depois do rating da República ter sido atirado para o nível de lixo, seguiram-se 4 bancos, empresas públicas, Câmaras Municipais e regiões autónomas. A Moody’s não se fez rogada e mesmo depois das críticas de diversas instituições internacionais.
Não fiquei surpreendido com a “desclassificação”, já que também sou dos que pensam que a terapia vai ser fatal para o “paciente”, mas surpreende-me que uma empresa de rating critique o que é imposto pelo BCE e pelo FMI.
Seja como for, aconselho os representantes dos nossos bancos a repensarem a vinda desses senhores a Portugal, porque não são bem-vindos.
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Humor - Ataque Capitalista
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Foto - Branquinhas
domingo, novembro 25, 2007
A REJEIÇÃO INESPERADA ?
A simples possibilidade de se ver uma união de esforços, e de protestos bem entendido, entre sindicatos e patronato contra a política de emprego prosseguida pelo governo, deixou em alvoroço alguns sectores menos atentos à realidade.
As análises políticas e sociais, feitas pelos analistas nunca previram uma eventualidade destas, de poder haver uma rejeição conjunta de dois sectores que em princípio se situam em lados contrários de contendas laborais. Na realidade não é normal que isto aconteça, pelo menos em economias desenvolvidas e onde o Estado cumpre a sua função de regulador independente e fiscaliza devidamente as relações entre empregadores e empregados.
Hoje, em Portugal, temos uma política de emprego completamente desregulada, e assistimos às intenções dos dois maiores partidos em desregularem ainda mais as relações laborais. Junte-se a isto a péssima distribuição da riqueza, a proliferação das grandes superfícies, a galopante concentração de poder em diversos sectores da economia e temos criado o caldo onde este tipo de fenómeno pode facilmente germinar. Já não são só os trabalhadores por conta de outrem que se sentem descontentes e marginalizados pelo poder político, mas também os pequenos comerciantes e outros pequenos empresários que se vêm também condenados a curto ou a médio prazo, porque estão em clara desvantagem competitiva neste modelo económico e laboral, onde os trunfos estão todos do lado “dos grandes”.
Os salários desceram a níveis miseráveis, os pequenos empresários esmagaram os custos até ao limite, o consumo interno não tem hipótese de subir com estas premissas, o desemprego continua a aumentar, tal como o endividamento familiar, e não só, pelo que a depressão ameaça a grande maioria dos portugueses. O modelo económico está profundamente errado, e mesmo que esta união de vontades entre patronato e sindicatos seja muito difícil de gerir, o descontentamento terá que ter algum escape, a menos que demore muito tempo e se transforme numa explosão social.
As análises políticas e sociais, feitas pelos analistas nunca previram uma eventualidade destas, de poder haver uma rejeição conjunta de dois sectores que em princípio se situam em lados contrários de contendas laborais. Na realidade não é normal que isto aconteça, pelo menos em economias desenvolvidas e onde o Estado cumpre a sua função de regulador independente e fiscaliza devidamente as relações entre empregadores e empregados.
Hoje, em Portugal, temos uma política de emprego completamente desregulada, e assistimos às intenções dos dois maiores partidos em desregularem ainda mais as relações laborais. Junte-se a isto a péssima distribuição da riqueza, a proliferação das grandes superfícies, a galopante concentração de poder em diversos sectores da economia e temos criado o caldo onde este tipo de fenómeno pode facilmente germinar. Já não são só os trabalhadores por conta de outrem que se sentem descontentes e marginalizados pelo poder político, mas também os pequenos comerciantes e outros pequenos empresários que se vêm também condenados a curto ou a médio prazo, porque estão em clara desvantagem competitiva neste modelo económico e laboral, onde os trunfos estão todos do lado “dos grandes”.
Os salários desceram a níveis miseráveis, os pequenos empresários esmagaram os custos até ao limite, o consumo interno não tem hipótese de subir com estas premissas, o desemprego continua a aumentar, tal como o endividamento familiar, e não só, pelo que a depressão ameaça a grande maioria dos portugueses. O modelo económico está profundamente errado, e mesmo que esta união de vontades entre patronato e sindicatos seja muito difícil de gerir, o descontentamento terá que ter algum escape, a menos que demore muito tempo e se transforme numa explosão social.
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