segunda-feira, outubro 22, 2018

A PROPAGANDA E A FALTA DE PESSOAL NOS MUSEUS


Este Governo tem aumentado o número de funcionários públicos, segundo rezam os números divulgados, mas existem sectores em que a falta de pessoal é gritante, e afecta o próprio funcionamento dos mesmos.

Um dos sectores em que a falta de pessoal é aflitiva, é o do Património, onde a falta de vigilantes de museus está a causar dificuldades de funcionamento, que vão desde o fecho de salas, até ao relaxamento dos parâmetros de segurança.

Os anúncios de abertura de concursos são muitos, mas na realidade as admissões são poucas, e não conseguem sequer suprir os lugares abertos por aposentações. Os directores dos museus, palácios e monumentos não se pronunciam publicamente, salvo a honrosa excepção do director do Museu de Arte Antiga, mesmo assim sem resultados concretos.

O público não sabe, nem sonha, que a segurança do Património pode estar em causa, e até a sua própria segurança quando o visita, também corre risco. Pessoal de vigilância insuficiente, meios físicos insuficientes e desactualizados, pessoal com idade demasiado elevada, e falta de acções de formação do pessoal, são um conjunto de factores que deviam preocupar os responsáveis.   

É necessário ouvir quem está no terreno e inverter esta situação, com urgência, porque a propaganda não garante segurança.



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