segunda-feira, junho 04, 2018

PROFISSIONAIS DE ACTIVIDADE TURÍSTICA


Durante muitos anos só os guias oficiais é que podiam fazer visitas guiadas dentro dos nossos museus, palácios e monumentos, o que garantia uma qualidade de trabalho, e de divulgação do nosso Património e da nossa História, que era suportado pelas nossas instituições de ensino que formavam estes trabalhadores. Noutros países europeus as coisas eram muito semelhantes e os guias piratas (não credenciados) eram punidos exemplarmente, ao contrário do que acontecia por cá.

Há alguns anos a legislação mudou, e agora vivemos uma realidade que está muito próxima da anarquia completa.

Temos constatado que vários serviços dependentes da DGPC, afirmam desconhecer quem pode ser considerado agente de animação turística, e muito menos conhece o que é o registo no RNAAT, cujo comprovante devia ser exigido quando esses agentes reclamam o seu bilhete nas bilheteiras.

É muito frequente verem-se condutores de tuck tuck, taxistas, e outros “guias improvisados” a conduzir grupos de pessoas no interior de serviços da DGPC, a que acederam com bilhetes grátis, e dizendo barbaridades que envergonham quem os ouve e conhece os museus ou monumentos em causa.

O resultado desta verdadeira anarquia, que é originada pela falta de comunicação e formação do pessoal, é péssimo para o turismo e afecta a qualidade dos serviços prestados que todos desejamos seja boa.

A informação correcta e a formação do pessoal de bilheteira é relativamente fácil e rápida de fazer, e a credenciação destes agentes também é fácil de verificar, basta que haja vontade, a bem do nosso turismo e da Cultura. 



1 comentário:

  1. A profissão foi liberalizada pelo que qualquer pessoa a pode exercer e ter acesso aos monumentos.
    Por outro lado, não é literal que quem é guia "oficial" conduza um melhor trabalho do que outro.

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