quarta-feira, março 07, 2018

AFINAL SEMPRE HÁ PERIGO EM MAFRA

Na passada quinta-feira falei aqui da colocação de grades de protecção colocadas na zona fronteira ao Palácio de Mafra, mesmo à frente das duas torres sineiras, onde se encontram os dois monumentais carrilhões encomendados pelo rei D. João V, e que são um dos motivos de atracção deste monumento.

Na altura recebi algumas mensagens privadas dizendo que o título que usei “Perigo de derrocada?”, era alarmista e que era apenas uma medida preventiva devido à possível queda de elementos estruturais, dando como exemplo vidros ou pequenos pedaços de madeira ou pedra soltos.

Hoje ouvi da boca do Presidente da Câmara de Mafra, Hélder Silva, durante o Telejornal da noite do canal 1 da RTP, que há o risco de queda dos sinos, e que esse foi o motivo da criação desta zona de segurança.

A situação precária dura há 14 anos e as estruturas metálicas que sustentam os sinos já apresentam sinais de desgaste. A obra já está aprovada, e ao que parece só falta a aprovação do Tribunal de Contas para se iniciar.


A questão que se coloca a muita gente é se, na eventualidade de queda dos sinos, estes tenham que cair no perímetro vedado, ou se devido ao seu enorme peso possam cair na vertical e assim possam fazer ruir a, ou as torres onde se encontram. Na realidade é estranho que o monumento continue a estar aberto ao público nestas condições, e com este risco agora admitido.


1 comentário:

  1. Um país sem património cultural é um deserto sem memórias

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