sábado, abril 23, 2016

MAIS DO MESMO



Os tão invejados funcionários públicos, são afinal, tanto para a direita como para a esquerda, os alvos preferenciais e imediatos para se garantir a consolidação orçamental, em Portugal.
Antes de António Costa estar no governo, tanto o PS como o BE e o PCP, afirmavam à boca cheia que o funcionalismo público não podia continuar a ser o bombo da festa, quando as exigências da União Europeia, teimam em obrigar a uma maior consolidação orçamental e a um menor défice.

Está a ficar cada vez mais claro que não foi apenas um tique da direita, o ataque cerrado aos funcionários públicos, pois a esquerda que apoia este governo do PS também parece ignorar o que disse anteriormente.

Era já claro que este ataque por parte da esquerda parlamentar estava iminente, quando a comunicação social começo a publicar títulos que levaram muito boa gente a pensar, erradamente, que os funcionários iam ser aumentados 25% a partir deste ano, quando apenas havia uma redução dos cortes anteriormente efectuados. A comunicação social anda sempre um pouco à frente do poder instituído.

Agora já é possível contabilizar alguns valores que deviam fazer corar toda a esquerda, como por exemplo o facto de serem os funcionários públicos a garantir quase 40% da consolidação, que as pensões dos servidores do Estado encolheram em média 23% em dois anos, e que durante este ano terão que sair 10 mil funcionários públicos para se assegurar a poupança prevista.

Infelizmente não existe diferença nenhuma entre a direita e a esquerda no que concerne à maior incidência dos esforços da consolidação orçamental, nem da falta de palavra dos políticos, dextros ou canhotos.

Costa e os que suportam o seu governo que se cuidem, pois o descrédito vem aí…



1 comentário: