sexta-feira, abril 24, 2015

ESPERANÇA



Enquanto a natureza nos delicia com a sua diversidade, beleza e até com a sua rudeza, a vida em sociedade decepciona-nos com demasiada frequência, seja pela crueldade humana, pela hipocrisia, pela mentira e também pela falta de sentimentos, que deveriam caracterizar o ser humano.

É cada vez mais difícil confiar nas pessoas, tantas vezes reféns de interesses, invejas e ódios, que toldam o seu discernimento. O ser humano tem destruído a natureza sem sequer se preocupar com o futuro, e tem envenenado as relações humanas destruindo os laços que deviam unir os seres civilizados.

Conforme continuo a encontrar a beleza na natureza, também procuro acreditar que a humanidade não está condenada a viver um eterno conflito, que acabará por nos destruir. A esperança é a última a morrer!



1 comentário:

  1. ESPERANÇA É ESPERAR
    QUE ACONTEÇA O ESPERADO
    QUE NOS FAZ SONHAR
    O QUE NOS VAI NA ALMA DESEJADO

    MUITAS VEZES ACONTECE
    APARECE DEMANCINHO
    OUTRAS DESVANHECE
    É INCERTO COMO O DESTINO

    O TOM DA ROSA DÁ ALEGRIA
    EM CONJUNTO FAZ UM RAMO
    MUITOS MAIS A MAORIA
    E ATE FICA BEM NO TRONO

    ENTRE AS ROSAS E OS CRAVOS
    EXISTE POUCA DIFERENÇA
    OS CRAVOS USAM OS BRAVOS
    AS ROSAS DÃO ESPERANÇA

    A ROSA É O DESTINO
    MAS TAMBEM TEM UM DEFEITO
    AO TIRAR-SE O ESPINHO
    FICA UM RAMO ENTÃO PERFEITO

    O HUMANO VEIO AO MUNDO
    E DELE TUDO TIROU
    AGORA ESTÁ TUDO IMUNDO
    E A NATUREZA ESTRAGOU

    NESTES MODERNOS TEMPOS
    JÁ NÃO HÁ MORALIDADE
    SÃO PIORES QUE OS JUMENTOS
    ISTO É REALIDADE

    DA INVEJA A ESTUPIDEZ
    TUDO É VALIDO PARA VENCER
    A PALAVRA HONRADEZ
    FOI DEIXADA PARA ESQUECER

    A JUSTIÇA ESTÁ COMPRADA
    O DINHEIRO É MAIS QUE TUDO
    JÁ NÃO HÁ MESMO NADA
    QUE RESPEITE O ESTATUTO

    E ATÉ A PROPRIA RAZÃO
    DELA PROPRIA DESCONFIA
    CHEGAMOS A CONCLUSÃO
    QUE É TUDO UMA HERESIA

    MAS AGORA VOU ACABAR
    LEMBRANDO ESTA DATA VIRIL
    VAMOS TODOS CELEBRAR
    MAIS UM 25 DE ABRIL

    POR
    um poeta desconhecido

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