quarta-feira, junho 12, 2013

O RIGOR DE CAVACO



Cavaco Silva diz que o Presidente da República não governa, que não tem que fiscalizar o governo e que não está disposto a lançar a bomba atómica destituindo o executivo.

A visão minimalista das funções presidenciais e a colagem ao governo que até é da sua cor partidária, tem sido uma constante desde que Passos Coelho tomou posse e isso ficou ainda mais claro no discurso do passado dia 10 de Junho.

As afirmações de Cavaco Silva sobre a Defesa, quando disse que recusava, na Defesa, o “mero exercício de rigor orçamental” mostram bem o alinhamento com o executivo. Recorde-se que o executivo que corta em todas as funções do Estado, permite já as promoções na Defesa, o que não é possível em todo o resto do Estado.

Cavaco, na mesma linha do governo, diz que recusa o “mero exercício de rigor orçamental” na Defesa, não o recusando em mais nenhum outro sector. O carácter “distinto” dos militares e o seu “espírito de missão” são comuns a todas as funções públicas, em tempos de paz, e é injusto o Presidente (que devia ser) de todos os portugueses, fazer distinções.

O rigor de Cavaco, outro cidadão em funções públicas, é muito questionável, e muitos perguntam se as armas que estão nas mãos dos militares não têm um peso elevado nesta distinção de cidadãos em funções públicas…



3 comentários:

  1. Se eles não tivessem as armas do seu lado qualseria a atitude do governo e do Cavaco?
    Bjos da Sílvia

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  2. O Cavaco, rigorosamente acabou com a pesca e agricultura em Portugal.
    Querem maior rigor do que este?
    Em relação às forças armadas, ele lá sabe do que tem medo, ou do que deve....








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  3. Cavaco o chefe das forças desarmadas
    está a ver mal a parada

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