sábado, março 31, 2012

AGORA PERCEBI TUDO...

Sabe-se que existem estudos e sondagens para tudo, e para todos os gostos, e que há quem esteja sempre pronto para agarrar neles para provar uma teoria qualquer. Governos e políticos em geral apoiam-se demasiadas vezes nos tais estudos e sondagens para justificarem os seus actos, mesmo que saibam que há deles encomendados.

Hoje não vos trago aqui nada de profundo ou de verdadeiramente importante, tão só me debruço sobre uma curiosidade interessante.

O estudo e a sondagem a que me estou a referir concluem muito simplesmente que os franceses de direita praticam menos sexo que os de esquerda.

Como já houve quem me chamasse “esquerdista radical”, atrevo-me a interpretar que tal se deve a algum tipo de frustração de cariz sexual, que pelos vistos está relacionada com o pensamento de direita.

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Humor Fascista

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Vídeo Divertido

quinta-feira, março 29, 2012

MILLÔR FERNANDES

Morreu Millôr Fernandes, um grande homem de nacionalidade brasileira, que além da sua obra como cartoonista, humorista, dramaturgo, escritor e tradutor, foi também um defensor da liberdade e um crítico mordaz do poder.

Biografia pelo próprio AQUI

FRASES DE MILLÔR

Sobre o dinheiro

O dinheiro não é tudo. Tudo é a falta de dinheiro.
O imposto de renda aperta cada vez mais o contribuinte. E aconselha: "Relaxa e goza".
Melhor do que dar ao companheiro um peixe é lhe dar um caniço e ensiná-lo a usar o cartão corporativo.
Mordomia é ter tudo que o dinheiro - do contribuinte - pode comprar.
O que o dinheiro faz por nós não é nada em
comparação com o que a gente faz por ele.
Ser pobre não é crime mas ajuda muito a chegar lá.
Tristezas não pagam dívidas. Nem bravatas, por falar nisso.
Nunca conheci ninguém podre de rico. Mas já vi milhares de pessoas podres de podre


quarta-feira, março 28, 2012

O LIBERALISMO TUGA

Temos um governo assumidamente liberal, que contudo não se exime de ser protecionista em relação a certos interesses económicos privados.

Uma das notícias que chama a atenção para este protecionismo é a relativa aos juros cobrados à banca pelos empréstimos ou garantias estatais, que vão desde os 0,2% aos 0,5%, enquanto que os juros cobrados a um simples contribuinte quando se atrasa a pagar uma coima ou uma taxa são de outra ordem de grandeza incomparavelmente superior.

O empréstimo feito pelo troika, a que alguns continuam a chamar “ajuda”, tem juros cerca de 10 vezes superiores, e é essa taxa que tem de ser suportada pelos contribuintes, pelo que é incompreensível este protecionismo de que a banca disfruta.

Outro exemplo do liberalismo deste governo é o que se prepara para a electricidade e para o gás. A defesa do mercado liberalizado, leia-se a garantia de lucro garantido para os fornecedores, é feita através do aumento trimestral dos preços no mercado regulado, para forçar os consumidores a migrarem para o mercado (supostamente) livre e liberalizado.

É simplesmente caricato que as pessoas sejam “empurradas” para os braços do mercado liberalizado, não por factores de verdadeira concorrência, mas apenas porque não têm outro remédio.

Diz-se já à boca cheia que Passos Coelho faz negócios da China, mas quem paga a factura são os portugueses, custe o que custar. Como sempre!

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Humor e Exploração

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Fotografia

terça-feira, março 27, 2012

CURIOSAS LIGAÇÕES

A política nacional tem muitas vezes aspectos curiosos, e não raro verem-se ligações entre políticos de quadrantes diversos em empresas e negócios diversos.

Ainda há pouco tempo saíram umas notícias sobre nomeações de pessoas que teriam estado na empresa de onde veio Passos Coelho, e foi tudo muito falado. Logo de seguida deu-se o caso da indigitação de Teixeira dos Santos por escolha da CGD, e lá surgiram mais umas notícias.

O que talvez seja menos falado é o caso da Finertec, apesar de uma notícia veiculada pelo Expresso. A esta empresa ligada ao poder político angolano estão ou estiveram ligadas pessoas tão diversas como Miguel Relvas, o Dr. Ângelo Correia, Marcos Perestelo, e António Nogueira Leite.

Não se pode dizer que haja algo de errado com esta empresa, pelo menos que se saiba, mas é muito curiosa a ligação destes senhores todos ligados à política nacional, com uma empresa que tem estreitas ligações ao poder político angolano.

Pode também gostar de ler ISTO

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Humor - O Caminho Destas Políticas

domingo, março 25, 2012

JAN VAN EYCK

Não sabemos a data exacta nem o local do se nascimento, mas supõe-se que terá nascido cerca de 1390, na província oriental do Limburg Holanda.

Terá aprendido a pintar com o seu irmão Hubert van Eyck e já está na corte de Filipe o Bom da Borgonha, como artista e mais tarde também como diplomata ao seu serviço.

Incumbido por Filipe o Bom, Jan van Eyck visitou Portugal, com a missão de retratar a princesa D. Isabel, futura esposa do duque. Os dois retratos pintados pelo artista perderam-se mas existe ainda um desenho à pena e tinta-da-china sobre papel (sé.XVII), cópia do retrato da Infanta portuguesa.

Diz-se que há influência de Jan van Eyck na pintura nacional da época, e houve mesmo quem atribuísse a pintura dos cisnes da Sala dos Cisnes (Sintra), o que não é exacto.


“O retrato foi pintado em duplicado, conforme a relação da embaixada borgonhesa a Portugal refere, mas nenhuma das duas versões sobreviveu até aos nossos dias. Tanto a representação de uma moldura ornamental (onde figuram elementos decorativos alusivos à Ordem do Tosão de Ouro, fundada apenas em Janeiro de 1430, por ocasião da chegada de Isabel ao ducado), como a inscrição exterior em torno da mesma, são posteriores ao quadro de 1429. Em contrapartida, a inscrição interior «LINFANTE DAME ISABIEL» que parece cinzelada na pedra, num estilo de trompe-l'oeil frequente na pintura eyckiana, pertence provavelmente à pintura original. A inscrição exterior localiza o retrato copiado com precisão: «Cest la pourtraiture qui fu envoiié a phe duc de bourgoingne & de brabant de dame ysabel fille de roy Jehan de portugal & dalgarbe seigneur de septe par luy conquise qui fu depuis feme & espeuse du desus dit duc phe».

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Existem diversos retratos da Duquesa de Borgonha, D. Isabel, como este que vos deixo mais abaixo.
Rogier van der Weyden