quarta-feira, janeiro 18, 2012

O DESCONCERTO

Hoje termina a farsa do acordo de concertação social, com a assinatura dos representantes patronais e governamentais. Omito propositadamente representantes dos trabalhadores, porque não considero o senhor João Proença como tal.

Um documento com as medidas que vão sendo conhecidas através da comunicação, em que se percebe perfeitamente que só os trabalhadores são levados a sacrifícios para a salvação da economia e para o aumento da produtividade, como se tivessem sido eles os únicos culpados da situação a que chegámos.


Algo que me deixa absolutamente indignado, para não dizer enojado, é ouvir o senhor João Proença dizer que tomou uma “opção difícil”, de assinar o acordo, realçando que “houve claras ameaças da parte do governo que iria provocar uma grande desregulação laboral”.


Quem faz declarações desta, das quais não duvido, e se diz representar alguns trabalhadores, na minha modesta opinião, devia bater com a porta e denunciar as ameaças e não assinar um documento que sabe ser altamente gravoso para os trabalhadores.


Quem quer que pense que a paz social foi alcançada com este acordo, desengane-se, porque a situação tornou-se ainda mais explosiva, e a faísca pode surgir quando menos se esperar, e o descontentamento poderá ser incontrolável.


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Foto - Flor na Tela

6 comentários:

  1. Se é difícil, não tivesse assinado!!!

    Bom dia

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  2. “É... parace que os diabinhos andam a solta... E a ecônomia a desconcerta-se.” Ps: Posso roubar-te a flor da tela?

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  3. A ameaça pende agora sobre o governo e o patronato, e vai doer quando se concretizar.
    Kokuana

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  4. difícil??? quem vai pagar pode dizê-lo...

    cptos

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  5. Que o povo acorde e rapidamente.

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  6. Este país não tem conserto a não ser que se faça uma limpeza no capoeiro.
    Bjos da Sílvia

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