quinta-feira, janeiro 12, 2012

DESLOCALIZAR OU INCENTIVAR?

Recentemente foi notícia o caso dos proprietários do Pingo Doce que deslocalizaram a sede da SGPS para a Holanda, mas sobre as deslocalizações dos sectores produtivos das empresas nacionais, não se ouve uma palavra.

É sabido que há diversas empresas nacionais que deslocalizaram a sua produção para países estrangeiros, do norte de África e da Ásia, apesar da elevada taxa de desemprego que o país tem e que tão cara nos sai.


Nos EUA, o presidente Barack Obama vai anunciar em breve medidas para incentivar um aumento do investimento no país e trazer de volta postos de trabalho para os EUA. Por cá não consta que o Ministério da Economia tenha alguma estratégia idêntica.


O discurso que temos ouvido a membros deste governo, que se tem norteado apenas pela facilitação dos despedimentos é claramente demagógico como facilitador do investimento em Portugal ou como incentivo à produtividade.


Talvez seja altura de Passos Coelho e o Álvaro prestarem atenção ao que se vai fazer lá no outro lado do Atlântico, em vez de colaborarem no aconselhamento vergonhoso à emigração.



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Foto Amarelinha

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Humor - A (in)Justa Repartição

4 comentários:

  1. Bem...
    penso eu, lá vai o Pingo Doce...
    e os portugueses que o ministro mandou imigrar...

    Agora se percebe porque é que esse génio aconselhou a imigração!

    Vai tudo prá Holanda!

    Nós é que não tínhamos inteligência para perceber o alcance da medida!...

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  2. “Da Holanda aprecio somente as vacas e as flores” Não sei porque nós brasileiros e nossos amados Luzitanos gostam mais das coisas dos outros paises... Investir em Portugal fortaleceria as industrias e seria muito mais sensato e seguro neste momento de crise mundial do que emigrar capital. Não vejo com bons olhos essa globalização em que apenas uns pagam o pato. (Não deveriam seguir o exemplo americano?) PS: “Guardião” Estou horando pela sua presença em “Metalurgia das Letras”

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  3. O Barraca Abana já percebeu que a tal de globalização só é boa se os cidadãos americanos tiverem dinheiro no bolso e trabalho para o ganhar. Não é difícil, mas há por aí umas cavalgaduras que nuca o vão perceber.
    Lol

    AnarKa

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  4. Podemos concluir, portanto que o Passos e o Gaspar, trabalham para os Estados Unidos! O verdadeiro rendimento deles é o futuro que têm no setor privado! Deixem-nos sair do governo e verão depois quem é que afinal eles estão, agora a servir!
    Um abraço localizado

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