terça-feira, maio 03, 2011

A GESTÃO DA MINISTRA

É formidável ver que a ministra da Cultura Gabriela Canavilhas esteve durante um ano e meio em funções efectivas e pouco apareceu nos noticiários ou nos jornais, em particular com medidas que tenha implementado, para além da confusão com o pessoal do teatro. Pois agora que o governo que integra está em gestão corrente, ei-la que anda numa roda-viva, pelo menos atendendo às notícias publicadas

Já falou das bandas filarmónicas, que naturalmente homenageou, já esteve a debater o Estatuto do Bailarino, já escreveu o que pensava sobre a gratuitidade nos museus, já disse algo sobre a Lei da Cópia Privada, e vai falar do Plano Estratégico para a Conservação e Restauro. É obra para um tempo tão curto até novas eleições.

Não perco muito tempo em críticas sobre assuntos que desconheço, nem tão pouco tenho nada contra a senhora ministra, mas penso que agora não é tempo de anunciar e projectar o futuro, e que o tempo seria mais bem aproveitado acudindo aos problemas de escassez de verbas em alguns serviços, como por exemplo museus e monumentos, onde já não há dinheiro para obras de conservação, e onde se pede esforços a alguns funcionários, como aberturas extraordinárias, e extensão de horários, sem qualquer compensação monetária e sem qualquer sustentação legal no que concerne à legislação existente de horários de trabalho.

Não creio que o Património seja uma área a que Gabriela Canavilhas tenha dado muita atenção, tal como aconteceu com os seus antecessores, mas é o sector que realiza mais receitas, mesmo sem um suporte financeiro adequado que permita uma conservação digna e um programa de exposições atractivo e consistente.   

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Fotos - Monserrate
By Palaciano

By Palaciano
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Humor - Pescador Marialva

2 comentários:

  1. Meu Amigo
    Já reparaste que andam todos como baratas tontas, correndo para todos os lados, fazendo agora o que nunca fizeram...com medo de perder o bago??? É uma tristeza!
    Veremos o que nos sai na lotaria!!
    Bj
    Graça

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  2. A Gaby já não se safa sem o lugar de deputada, porque o piano começa a perder a "sua graça". A idade não perdoa!
    Bjos da Sílvia

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