domingo, maio 15, 2011

ESCÂNDALOS

Em Portugal já nos tínhamos apercebido do escândalo que eram as notações negativas das agências internacionais de rating, dos juros pornográficos que se exigiam pela nossa dívida pública, dos lucros ultrajantes obtidos pelos nossos financiadores antes e depois do resgate acordado, e também da impunidade dos responsáveis políticos deste país que nunca aceitaram os seus erros, pelo contrário, ainda se recandidatam à governação.

A política é uma escandaleira, a justiça é outra, a economia é uma bandalheira e os que tentam remar contra esta maré, ou estão à rasca sem trabalho e sem futuro, ou estão a trabalhar e estão lixados à mesma, com salários cada vez mais baixos e sempre a sofrer ameaças de que ou aceitam a situação ou vão às urtigas.

Numa Europa que se afunda e que nos enfia a cabeça mais para o fundo, só faltavam mesmo umas escandaleiras mais vergonhosas como as suspeitas de crimes de agressão sexual de altos responsáveis políticos. 

Parece que até isso já temos, pois o director-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, que foi detido em Nova Iorque por alegada agressão sexual, tentativa de violação e sequestro de uma empregada de hotel.

Não sou moralista, mas parece-me que o poder está a subir à cabeça de muita gente dita notável, e se em alguns lugares parecem estar impunes, noutro o caso pia mais fino, e arriscam-se a ir dar com os costados à cadeia, como agora aconteceu.   

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Foto Florida

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Humor e Tecnologias

3 comentários:

  1. O mundo deles é de fantasia e por vezes aterram na realidade, o que deve ser apenas um azar na sua opinião.
    Bjos da Sílvia

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  2. Mas Dominique será julgado aqui em Portugal, decerto. Para ter a sentença que teve o médico que violou a sua cliente grávida e que acabou sendo desculpado pelo Tribunal, pois não usou de grande violência...

    Boa semaan

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  3. A Europa está, também ela, a afundar-se progressivamente. A crise de valores, que não só as outras, contribuirá para um fim doloroso que, mais breve do que esperamos, parece estar a avistar-se.
    E no velho continente, ninguém parece estar a salvo.

    Bem-hajas!

    Abraço fraterno

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