domingo, maio 08, 2011

CONFUSÕES INTENCIONAIS

No passado houve um rei francês, Luís XIV, que terá proferido a famosa frase “ L’État c’est moi”, que ficou famosa ainda que muitos digam que se trata apenas de um mito.

Nos nossos dias poucos se referem ao Estado pensando no facto de que o Estado somos nós. Em geral confunde-se o Estado com a Administração Central e Local ou até com os funcionários públicos, e nem sempre será por ignorância.

Nos últimos tempos tem sido geral a culpabilização do Estado pelo mau estado das nossas finanças pelo crescente endividamento do país. É interessante registar que economistas, políticos, patrões, analistas e até catedráticos insistem e dizer que o Estado é o mau exemplo e portanto o grande culpado da crise.

Que fácil é diluir as culpas pelo colectivo, sacudindo as culpas dos costados de quem na realidade toma ou tomou as decisões que nos conduziram a este estado de coisas. Num país em que a culpa costuma morrer solteira, não são os governantes que governam mal, somos nós (o Estado) que carregamos as culpas todas, quando na realidade só somos culpados de ter votado em gente que não soube governar nem assumir as suas responsabilidades.
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Foto Canina
By Palaciano

4 comentários:

  1. As costas largas do Estado quando os privados comem à custa dele por incompetência ou favor do poder político.
    Lol

    AnarKa

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  2. A culpa costuma morrer solteira :)

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  3. Sou funcionário público e sou pago pelo meu trabalho! Não vivo à custa do Estado! O papel do Estado não é dar mas sim distribuir! SE o Estado, pela mão dos governantes, distribui mal a culpa é de alguém!
    Está na hora de mudar esses alguéns!
    Um abraço por Estado de Bem

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  4. Quero novos políticos mas este meu querer não é suficiente. Não os há! Pobre Estado este que se vai sujeitar a uma governação, que , convicção minha, não irá alterar a situação em que o encurralaram. E creio que não estou a ser céptica mas sim realista.

    Bem-hajas!

    Abraço fraterno

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