domingo, janeiro 02, 2011

2011

Começou um novo ano, e depois dos festejos com a família e amigos, importa agora ter uma ideia do que nos espera para não sermos surpreendidos pelos acontecimentos que nos esperam.

O país está de pantanas, não só a nível económico, mas sobretudo aos níveis da política e da justiça. Na política temos um verdadeiro pântano, que justifica o descrédito com que os portugueses encaram os seus governantes e as mais importantes instituições do que chamamos democracia. Na justiça também não estamos melhores, e o que ressalta à vista é a impunidade de quem mais prejudica os outros e o país em geral.

Chegados a esta situação, temos que, ou mudamos o sistema que nos conduziu até cá, ou o sistema acaba com o país.

Podem julgar que eu esteja a ser demasiado radical na minha apreciação, mas a realidade é só uma, e não há volta a dar-lhe. Os candidatos que temos para assumir os mais altos cargos da nação, os mais bem colocados segundo as sondagens, são pessoas que estão há muito tempo dentro do sistema vigente, que se rodeiam dos mesmos que sempre lá estiveram e advogam as mesmas políticas que deram esta péssimo resultado.

Romper com o status quo é difícil e será doloroso, mas é a única via para se tentar construir um futuro melhor para este desgraçado país. Há outra atitude possível, que é continuar a assistir ao descalabro da nação, esperando que chegue um qualquer D. Sebastião!


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7 comentários:

  1. O desânimo há muito que se foi instalando dentro de mim e um cepticismo profundo quanto ao futuro reina na minha alma. Temo a conflitualidade social que pouco a pouco vai emergindo e o descontrolo que daí pode advir.
    Onde há quem governe razoavelmente uma casa que se foi esvaziando de TUDO?

    E mais não digo. As palavras são parcas mas dão que pensar.

    Um abraço fraterno.

    Bem-hajas!

    Bom Ano Novo!

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  2. Romper com a pouca vergonha e roubalheira existente, nem que para isso seja necessário votar em branco ou nulo.
    Lol

    AnarKa

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  3. Teremos de passar das palavras ás acções... E se "privatizassemos o povo" desligando-nos dos mandantes e construissemos um país novo pela união e coragem de um "povo que mais ordena".
    Feliz Ano~Graça

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  4. Está na hora de mudar quem manda no sistema, que participa ou participou nele, antes que nos atropele mais ainda.

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  5. Falas bem, Amigo, mas a tua voz só chega àqueles que já assim entendiam. Porque de resto não vejo sinais de mudança.
    Estou de regresso ao meu Silêncio. Venho para ficar. Os tempos são difíceis. Não nos podemos silenciar.

    Abraço apertado

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  6. Olá!
    Romper com o status quo é doloroso, sim. Mas não tanto porque a tal "estabilidade governativa" é uma ilusão. Os portugueses devem ser a mudança, cada vez mais, e não depositá-la nos politicos que, mal ou bem, elegem. Caso contrário, estaremos sempre numa espécie de fundo perdido.
    Beijinhos,
    Sofia

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  7. Já não acredito nestes politicos
    meu voto não teram
    Saudações amigas

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