terça-feira, outubro 19, 2010

A DESGRAÇA NACIONAL

É sem admiração que vejo Medina Carreira dizer que José Sócrates foi uma «desgraça» para o país. Eu não seria tão suave como este fiscalista, e no saco enfiava também outros primeiros-ministros que no (des) governaram nesta últimas duas décadas.

O país era pobre, entrou para um clube de ricos, mas disso só beneficiaram as clientelas que andam de mão dada com o poder político.

Os portugueses lutaram por conquistar uma sociedade mais justa, mais democrática e com preocupações sociais, e da parte dos governantes viu sempre manobras para destruir essas conquistas dos trabalhadores, aliviando o esforço do grande capital.

Podem defender-se com a crise, com a globalização ou com a oposição, mas quem teve funções de governante não pode agora vir atirar com as responsabilidades dos maus resultados da nossa economia para cima de todos os outros, que não deles próprios.

A nossa desgraça têm sido os maus políticos que temos escolhido, que andam por aí quais virgens sem mácula, enquanto a grande maioria dos portugueses luta pela sua sobrevivência com a dignidade possível.
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4 comentários:

  1. e vamos continuar a votar nos mesmos.

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  2. Sócrates não tem o meu apoio, tanto que não foi com o meu voto que ocupa o lugar de Primeiro-ministro.
    No entanto, irrita-me que criaturas com responsabilidades nos Governos desde 1974 até hoje -e que nada ou pouco fizeram, quando não nos empurraram para a desgraça de que agora falam(caso de Miguel Cadilhe, por exemplo)- venham com ar moralista dar lições!

    Boa noite.

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  3. Uma varridela no pedaço com a máxima urgência, se não queremos ser os mais pobres entre os pobres.
    Lol

    AnarKa

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  4. e continuamos com muito fraca "massa política", a matéria-prima é mesmo medíocre...


    cpts

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