sexta-feira, dezembro 12, 2008

CURTINHAS

Código do Trabalho – O PS, como todos o sabemos, votou o novo Código do Trabalho, que introduz normas contra as quais votou num passado ainda recente. Não admira que alguns deputados do PS tenham votado contra este código, nem que o PSD e o CDS se tenham abstido. Soube-se agora que Cavaco Silva decidiu enviar este diploma para o Tribunal Constitucional, requerendo a fiscalização preventiva da norma que alarga para os 180 dias a duração do período experimental.


Deputados e faltas – Passada uma semana sobre a polémica das faltas dos deputados, sabemos agora que a Comissão do Orçamento e Finanças foi cancelada por falta de quórum. Desta vez foi o PS que teve maior número de faltas, o que foi logo desvalorizado pela deputada Marta Rebelo, considerando que há assuntos mais importantes com que os deputados se devem preocupar e que esta polémica se relaciona com uma «política com p pequeno». Elucidativo!


Belmiro de Azevedo – Pela primeira vez ouviu-se um empresário criticar abertamente o apoio aos bancos. Chegou ainda mais longe, dizendo que «se caíssem dois ou três bancos em Portugal não se notava» Como conclusão, alertou que «um sistema financeiro sem actividade económica de nada serve». Cá para mim, só me falta ouvir da boca dos empresários, que sem consumo interno é inevitável a falência de muitas empresas, mas isso custa mais a sair das suas bocas, porque implica o aumento dos vencimentos dos portugueses, que afinal é o único modo de criar confiança e compensar os excedentes de produção, que se verificam pela retracção das exportações.



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9 comentários:

  1. Três temas bem escolhidos. O segundo é muito interessante. Os deputados teimam em não assumir o seu papel de legisladores, para que os eleitores neles votaram.
    A crise leva a pensar em soluções diferentes para as políticas financeiras, económicas e o papel do Estado.
    Será que serão mesmo necessários tantos deputados, autênticas sanguessugas do erário e que se consideram irresponsáveis, impunes e e livres de faltarem mesmo quando a sua presença é controlada.
    Tenho dúvidas se estes que faltam nos momentos dos plenários terem de votar algum dia aparecem em S. Bento. Certamente aparecerão para almoçarem bem e barato e no dia do vencimento, a não ser que lho depositem na conta.
    Abraço
    João

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  2. Um dia avisam-nos que temos de poupar, no dia seguinte receitam incentivos ao consumo. Um dia prometem um amanhã melhor, no outro dia advinham um próximo ano trágico. E que tal se se calassem de uma vez por todas?
    Deixem-nos viver em paz porra! bajulem-se e seviciem-se uns aos outros! Mas deixem-nos em paz, porra! Nós sempre nos desenrascámos, não é agora que vamos precisar dos vossos palavras.
    Um abraço dum apreciador de curtas

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  3. os 180 dias ja existem para os cargos de elevada complexidade e responsabilidade..


    Os deputados deviam ser avaliados ( n me acredito no sugragio eletorial como forma de os avaliar)

    bom natal!

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  4. "coitados" dos deputados, eu acredito que trabalhem muito.

    Planear viagens, fazer as malas, escolher o sitio para onde ir dá trabalho.

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  5. Peço desculpa aos meus leitores, mas uma tosse esquisita, um frio de rachar, e uns tremores que o paludismo explica, afastam-me durante uns dias.
    Até breve.

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  6. Laento que o pedido de fiscalização da constitucionalidade se tenha circunscrito à questão do período experimental.

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  7. Amigo Guardião,
    O que mais me preocupa, se queres que te diga, é o teu estado de saúde... o resto, nós já sabemos as linhas com que nos cosemos. Ou ainda alguém tem dúvidas?
    Um abraço e as tuas melhoras.

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  8. Adeus mundo cada vez pior
    Saudações amigas

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  9. Guardião

    Atravessamos momentos difíceis. Difíceis pela crise e difíceis pelas regalias sociais que se perdem e que, comparativamente aos direitos e mordomias dos privilegiados, são duma injustiça escabrosa e revoltante. Uma injustiça que terá que operar grande agitação social.

    P.S. Espero que o teu problema de saúde seja passageiro. Fiquei preocupada por o ver referido após estes meus dias de ausência.

    Abraço

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