quarta-feira, maio 28, 2008

POUPEM-ME...

O economista Augusto Mateus, o mesmo que coordenou o estudo para a cidade aeroportuária na Ota, veio agora dizer-nos que a construção do aeroporto naquela localidade seria apenas uma despesa, ao contrário de Alcochete onde se fará um investimento.

Evidentemente que o douto Augusto Mateus é apenas humano, e portanto está sujeito a errar e a acertar como qualquer de nós, mas não consegui perceber porque é que só agora, e depois da decisão final sobre a localização do novo aeroporto, é que veio dizer isto e não antes? Já agora, também podia informar-nos se tinha informado o senhor ministro Mário Lino, e quando, bem como qual a “despesa” deste estudo que coordenou e que não vai servir para nada.

Já que mencionei o senhor ministro Mário Lino, também registo aqui a sua afirmação sobre o aumento das indemnizações às empresas para cobrir o congelamento de preços dos passes sociais, em Lisboa e no Porto. Parece-me que afinal o ministro Manuel Pinho cometeu mais uma argolada, e José Sócrates outra, porque ainda há poucos dias afirmavam que intervir era indecoroso, e os congelamentos eram medidas demagógicas que beneficiavam apenas quem tinha automóvel.

Então este congelamento, pela mesma ordem de ideias, e seguindo igual raciocínio, beneficiam ainda menos portugueses, solicitando (obrigando) um maior esforço ainda, aos que já são “esmifrados” com os impostos sobre os produtos petrolíferos. Ou será que afinal estou enganado e o governo pretende apenas beneficiar algumas empresas de transportes urbanos?

O defeito deve ser meu, porque não acredito que tão insignes senhores, possam ser tão incoerentes no discurso e na acção. Desculpem lá a minha ignorância.

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Fotos Manipuladas
Vedma Natka

Брушша

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Humor Combustível

Monte Wolverton

Cal Grondahl

12 comentários:

  1. Incoerentes ?

    Não, são apenas um puro exemplo do politico.

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  2. Meu Amigo,
    Olha como acho que este infeliz país se parece cada vez mais com uma pescada de rabo na boca, meti-me em aventuras, mas estas dão-me tanto prazer que me tiram tempo, e neste caso quem paga é o amigo que não consigo visitar com a mesma assiduidade, tornando-o assim no mexilhão da história.
    Mas se quiseres partilhar o prazer das minhas aventuras, quem sabe se não gostarás!
    Claro que é um convite, que tenho o convidado à espera...
    Um abraço

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Então o homem ia dizer que aquilo era um disparate para perder logo o tacho? Falou agora porque talvez lhe voltem a dar o estudo, agora para Alcochete.
    Então não se vê logo?
    Abraço do Zé

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  5. Que tem muita lata isso não tenho a menor dúvida... Ele e todos os que menciona na postagem

    Um abraço
    António

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  6. Ahhhhhhhh...esqueci-me! a musica apesar do tempo é mas muito apropriada.

    abraço

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  7. A iluminação deles ainda não consegui aclarar-nos as ideias.
    O defeito só pode ser mesmo nosso.
    Saudações do Marreta.

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  8. A política transformou-se na arte de mentir com cara-de pau. O tacho alcança-se intervindo cirurgicamente em favor dos intereses instalados, com os quais cada político se identifica. O critério, bem esse não é preciso que tenha coerência, porque quem manda é que tem que decidir, por isso mesmo a música da Lena D'Agua vem mesmo a calhar.
    Fui
    Joca

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  9. Estimado Amigo,

    Eu não vejo incoerência nenhuma na "pretensa" crise dos combustíveis. Vejo sim, grandes embustes e embusteiros que, através de especulação, enchem os bolsos à custa de todos.
    Infelizmente, na sociedade neo-liberalista em que vivemos vale tudo...
    O modelo social a que aspiramos está cada vez mais longe de nós enquanto que o capital e a hipocrisia nos vão esmagando.

    Um abraço amigo e um sorriso,

    Maria Faia

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  10. Ele não terá sido pago com terrenos na zona de Alcochete? Andava todo entretido a estudar a OTA e a receber em terrenos no deserto do Sr. Ministro!

    eheh!! Aquele abraço infernal!

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. Deve estar a acontecer uma pancadaria de carícias nas hostes xuxalistas por só se terem lembrado do Porto e Lisboa. Pois fiquem sabendo: as gentes da paisagem não aceitam descontos nos passes enquanto não lhe proporcionarem transportes públicos! Ouviram? Não queremos! Dispensamos!
    (Coitados, não conhecem a realidade do país, podiam ter feito o bonito sem aumentar um cêntimo na despesa!)
    Um abraço sem passe mas passado

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