quarta-feira, abril 16, 2008

RELATÓRIOS ÓBVIOS

Há coisas que eu não consigo entender, mesmo usando de toda a benevolência possível, característica que em mim começa a ser rara, quando se trata de julgar instituições oficiais de nomeação e confiança política. Estou a pensar no boletim económico de Primavera do Banco de Portugal (BdP) que recentemente foi divulgado.

Segundo o BdP a taxa de desemprego subiu para os 8%, uma subida de 0,3% e ainda de acordo com o mesmo boletim revelaram-se sinais de deterioração das condições do mercado de trabalho que atingiu uma taxa de desemprego historicamente elevado.

Esta instituição liderada por Vítor Constâncio, que segundo dados oficiais ganha mais do que o seu homólogo americano responsável pela Reserva Federal, veio também dizer que os contratos sem termo decresceram e que os contratos com termo subiram, factor que classifica como «intensificação do processo de polarização no mercado de trabalho».

Continuo sem perceber a real utilidade do Banco de Portugal desde que deixou de ser um banco emissor, e ainda entendo menos a utilidade destes boletins, de Primavera, ou de qualquer outra estação do ano, que nos vêm dizer de “forma doce” o que já sabemos e o que qualquer manifestação revela em vários cartazes que os muitos descontentes empunham, manifestando o seu desagrado.

Enfim, «a ordem é rica, os frades é que são pobres». Este senhor Constâncio sai-nos bastante caro, para nos dizer o que já todos sabem, há muito tempo.



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Fotos - Flores

АНДРЕЙ ЗВЯГИНЦЕВ

veras11

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Humor Olímpico

Darkow

Bagley

9 comentários:

  1. Pois é meu caro é o desemprego a aumentar, as multi-nacionais a encerrar as suas fabricas, somos nós que perdemos o poder de compra, é os ataques sucessivos do governo de sócrates, é tudo...

    Estamos a entrar no limite do lumiar, a violência e o crime é cada vez mais uma realidade no nosso pais.

    A saude não está ao alcance de todos, se não houver € não temos quase direito a nossa saude.

    Isto está cada vez pior, e eu não me revejo neste tipo de politica.

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  2. Olá meu querido amigo,
    Quando não se vive no mundo real, fazem-se estudos para o "avaliar"...
    Nós que vivemos no mundo e temos que lidar com as suas circunstâncias reais não precisamos de estudos para sentir a que grau de deterioração as coisas chegaram.
    Um beijinho amigo
    Maria

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  3. E vamos caminhando de mal a pior. Até quando será possível acompanhar a marcha da deterioração do nível de vida de todos nós?

    Beijinhosss

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  4. Guardião
    Os pobres que paguem a crise e o Banco de Portugal que Nosso Senhor o guarde.

    Um abraço

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  5. Acho que ficámos todos a saber porque é que o Constâncio recebe tanto bago, é para pagar a faculdade onde anda a aprender estas espertezas...
    Lol
    AnarKa

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  6. Aos amigos comunico que, inesperadamente,
    fui obrigada a mudar de residência.
    Espero-vos a partir de agora em
    Peço desculpa pela forma como o faço
    mas se trata de uma emergência que
    espero seja a última.
    Aproveito para mandar um abraço do
    vosso Amigo Romério para todos


    E a Meg espera-vos aqui a partir de agora

    http://recalcitrantemor.blogspot.com/

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  7. Há muita gente a comer à nossa conta, o Inconstante é um comilão a valer. Valham-nos as fotos e o humor... que grande charro, olímpico mesmo.
    Bjos da Sílvia

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  8. "a ordem é rica e os frades são poucos" rsrsrsrsr obrigada por me fazeres recordar uma expressão que tantas vezes ouvi da minha mãe.


    Quanto aos relátórios....... já nem comento... Das duas uma ou nos unios todos e fazemos como o pessoal do Porto quando foi na altura do pagamento das portagens e partimos esta porcaria toda......... ou então fingimos que não vemos... e continuamos na nossa vidinha de bons pagadores. Carneiros mansos, estás a ver? ;)

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  9. Vitor Constâncio! Vitor Constâncio!
    Mas quem é ele? O que faz ele? O que diz ele?
    Nada disso me interessa, a única coisa que me preocupa relativamente a esses indivíduo é que ele viva abundantemente e descaradamente à nossa custa.
    Um abraço por um Tibete livre e sem moeda!

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