terça-feira, julho 10, 2007

CURTINHAS

O preço e as maravilhas nacionais – As entrevistas de rua são curiosas e dão-nos retratos ou mesmo caricaturas interessante. Quando são portugueses os inquiridos temos respostas que vão desde os preços muito caros para visitar o Mosteiro dos Jerónimos (4,50€) até à falta de visitas guiadas já que se paga tanto. Os estrangeiros quase nem falam nos preços, pelo menos os europeus, tecem elogios ao nosso Património e as críticas vão apenas para aspectos ligados à (falta de) conservação que é patente. Claro que o nível de vida dos portugueses é inferior, mas não explica tudo, pois o nosso nível de exigência não se dirige à qualidade mas essencialmente à quantidade. Note-se que as perguntas foram feitas numa manhã de domingo, em que as entradas eram grátis até às 14 horas, facto nunca referido pelos abordados. Também houve algumas imprecisões, como os preços para o Palácio da Pena, 8.00€ e não 4.50€, sem gratuitidades ao domingo de manhã (excepto para os residentes para o Parque) e outra quanto ao Museu Berardo que é grátis porque só este ano foram ou vão para lá 4.000.000€ do erário público.

Portela + 1 excluída por Sócrates – Quando se levanta a polémica sobre afirmações de Marques Mendes sobre interesses imobiliários nos terrenos da Portela, eis que vem José Sócrates afirmar que da hipótese da Portela + 1 está afastada. Não sou engenheiro para discutir o assunto, mas o inconveniente que conheço é o do ruído aliado à perigosidade de estar implantado dentro duma cidade. Este inconveniente é comum à grande maioria das cidades em todo o mundo e a solução adoptada por essas cidades quando viram os seus aeroportos à beira de ficarem esgotados, foi exactamente a de o complementarem com outro aeroporto mais afastado do centro da cidade. Isto foi o que aconteceu na generalidade das grandes cidades. Não serve para José Sócrates e por isso nem será ponderada, porque será? Os portugueses não entendem certamente, principalmente porque parece que até é a solução com menores custos.

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Folheto Informativo - Sintra
Capa
Preçário

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Foto - Réptil

candymen

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Humor

ARMANDO SALAS Martinez

7 comentários:

  1. Creio que como num acidente que faz para o trânsito no sentido oposto - onde não existe razão para paragem, também qualquer português sente a necessidade de sangue quando num dia de entradas à borla lhe perguntam a opinião sobre os preços das visitas: "podiam ser mais baratos, né?".

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  2. «...porque parece que até é a solução com menores custos.»
    Eu acrescento:
    ...e com menores ganhos!
    Topas?

    Maldito Socratintas :-(


    Bjs

    SULISTA

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  3. Caros amigos
    Raposa velha - Eu pretendi essencialmente relevar que os portugueses estão em regra mal informados, pois podiam aproveitar melhor as oportunidades de usufruir do Património e perdem-se em críticas menores, quando podiam ser mais exigentes noutras matérias mais importantes. Sei que podemos melhorar, por isso é que lanço este alerta.

    Sulista
    Isso mesmo: menores custos e menores ganhos. Que proposta inconveniente eheheh

    Abraços

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  4. A questão dos preços não será um álibi, de um povinho mais dado a Floribellas e Morangos? Quanto ao Museu Berardo, acho que já paguei umas dezenas de entradas, para mim e para a família toda!

    Em relação ao nosso Engenheiro Béchamel, começam-me a faltar adjectivos, tal a anormalidade e a arrogância da criatura!

    Um abraço infernal!

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  5. concordo guardião!

    a nossa sociedade tem muita preguissa!
    leem a Maria (que até tem o iVa a 5%) em vez de ler uma revista tematica, ou um livro simplesmente..

    e depois... falta a vontade! mesmo com as novas oportunidades e tal acabam por encontrar 1001 desculpas!

    claro que o nosso sistema de ensino fosse melhor, em termos qualidade e quantidade a coisa podia ser diferente.. mas em primeira análise a preguissa é a grande entrave!

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  6. 1 - Viva a Cultura nacional!

    2 - Portela + 1 não serve, exactamente porque é a solução de menores custos. Simplex! Clarex!

    Um abraço.

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  7. Meu Amigo,

    Porque é sempre um prazer cruzar este teu caminho, deixei-te um miminho no Querubim Peregrino.
    Passa por lá.

    Beijinho

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