quarta-feira, março 14, 2007

E ENTÃO OS PALÁCIOS E MONUMENTOS?

Li hoje que o problema da falta de vigilantes dos museus está resolvido, ou em vias disso, ainda bem. Procurei com toda a atenção vislumbrar algo que fizesse luz sobre uma solução para os palácios e monumentos e nada.
Pelo silêncio, inexplicável diga-se de passagem, sobre o problema dos serviços dependentes do IPPAR – Palácios e Monumentos – até pode ficar a ideia de que não têm falta de vigilantes, o que não corresponde à verdade, pois a penúria é da mesma dimensão da que se verifica nos Museus do IPM, com uma agravante de peso que é a de terem muito mais visitantes.
Não conheço o comunicado do Ministério da Cultura de segunda-feira, mas nas notícias não vejo qualquer alusão ao IPPAR e aos seus serviços dependentes. Não ficaria grandemente surpreendido se este instituto e os seus serviços ficassem ignorados e não contemplados com a mesma solução, precisamente porque nunca foi público que a falta de vigilantes também aí se verificava. O silêncio nesta matéria pode ter sido prejudicial se a medida agora tomada não abranger os Palácios e Monumentos.
Recordo que logo no começo de Abril temos a Páscoa e sem um reforço efectivo de pessoal não estão reunidas as condições mínimas de segurança para a abertura de alguns serviços. Aos trabalhadores vai ser sugerido que peçam aos seus superiores que se responsabilizem pelas condições em que decidirem abrir alguns serviços nesta ocasião, se não estiver garantida a presença de vigilantes em número razoável para o funcionamento.

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Manipulação da imagem


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Cartoon

Jogo de tabuleiro?

4 comentários:

  1. Quem não chora não mama. Por cobardia ou não os dirigentes do IPPAR não puseram a boca no trombone, agora não podem vir chorar lágrimas de crocodilo.

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  2. Pelo que leio não é só a ministra que estava a dormir, também há directores e presidentes que também têm lapsos (fazem m...).

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  3. A Cultura está muito bem entregue...
    Ó Sócrates, não vês o que se passa, nem mandas a IPL às urtigas?

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  4. Será que algum director decide encerrar o serviço por admitir o que é óbvio, não ter condições que garantam a segurança do Património? Estamos cá para ver...

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