terça-feira, fevereiro 27, 2007

56,5M€ PARA PROMOÇÃO DO TURISMO

Foi anunciada a maior campanha de sempre, no exterior, do turismo português.
O anúncio diz que a promoção “reflecte uma grande aposta na imagem do turismo, sector com grande importância estratégica” no conjunto da economia nacional.
Os objectivos são ambiciosos pois um aumento anual de 5,8% no número de turistas é obra.
A variedade de produtos a promover é grande e, entre eles encontramos o turismo cultural e paisagístico o que nos agrada particularmente. Há apenas um pequeno (?) problema para o qual não temos visto qualquer resposta ou simples promessa. Falo na conservação do Património e no apetrechamento dos quadros do pessoal dos Museus, Palácios e Monumentos.
Milhares de milhões de euros, foi o que anunciaram para a promoção, podem ser inúteis, se no campo do turismo cultural tivermos para oferecer museus e monumentos que fecham inesperadamente no período de almoço por falta de pessoal, ou se tivermos para mostrar Património pouco cuidado ou com sinais de degradação evidente.
Esperemos que este esforço feito com os nossos dinheiros, dos contribuintes especialmente, seja acompanhado por políticas de defesa do Património coerentes e eficazes.

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MUSEU DO CHIADO EXPÕE COLUMBANO
O Museu do Chiado, em Lisboa apresenta uma exposição intitulada “Columbano Bordalo Pinheiro 1874-1900″. A exposição, que estará patente até Maio, assinala os 150 anos do nascimento do pintor, apresentando 90 obras, entre pintura e desenho, onde predominam o retrato e a composição de cenas quotidianas da burguesia portuguesa.
Auto-retrato sem data, óleo sobre tela 92 x 69 cm Museu do Chiado Lisboa, Portugal

Grupo do Leão 1885, óleo sobre tela 200 x 380 cm Museu do Chiado Lisboa, Portugal

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Cartoon

3 comentários:

  1. Columbano no Chiado. Gostei de saber que também tem preocupações com a arte e o património português. Faz jus ao título do Blog, ainda bem.

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  2. O Património está condenado a prazo, este ano começa pelo palácio da Pena e em breve os outros monumentos e palácios vão para fora do Ministério da Cultura que também deixa de ter existência real.

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  3. Realmente é um investimento muito grande. Não faz sentido investir lá fora sem primeiro investir na recuperação e manutenção de edifícios históricos e na promoção dos museus a nível de recursos humanos e gestão.
    Abraço.

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