quinta-feira, junho 30, 2005

O ATAQUE

Continua o ataque cerrado aos funcionários públicos que foram escolhidos para bodes expiatórios de todos os males de que padece o país. As asneiras e a ineficácia dos governos não são importantes, muito menos importantes são as nomeações para as altas chefias, muitas vezes pagas a peso de ouro que muitas vezes nada trazem de novo e de bom para os serviços. As empresas públicas, as municipais, os institutos, as sociedades anónimas de capitais públicos, as participadas e outras que tais, bastas vezes deficitárias e até tecnicamente falidas também não parecem existir.
Começamos a duvidar que existam empresas privadas, as tais que criam riqueza e postos de trabalho, pois a crise reside, e só, no funcionalismo público.
A crise da segurança social, decorrente claro está da existência dessa “classe maldita”, que aldraba o fisco quanto aos rendimentos do trabalho, ao contrário dos trabalhadores do privado que tudo declaram (eles e os patrões), está explicada.
Eles ganham demais e por consequência a esforçada classe política é tão mal paga que é vulgar encontrar ex-políticos indigentes esmolando nas arcadas do Terreiro do Paço.
Os tempos são de mudança e talvez a fogueira possa vir a ser uma opção a considerar para a erradicação deste tipo de parasitas.
Espero que não acreditem no que escrevi, hoje estou de mau humor.

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