quinta-feira, junho 30, 2005

O ATAQUE

Continua o ataque cerrado aos funcionários públicos que foram escolhidos para bodes expiatórios de todos os males de que padece o país. As asneiras e a ineficácia dos governos não são importantes, muito menos importantes são as nomeações para as altas chefias, muitas vezes pagas a peso de ouro que muitas vezes nada trazem de novo e de bom para os serviços. As empresas públicas, as municipais, os institutos, as sociedades anónimas de capitais públicos, as participadas e outras que tais, bastas vezes deficitárias e até tecnicamente falidas também não parecem existir.
Começamos a duvidar que existam empresas privadas, as tais que criam riqueza e postos de trabalho, pois a crise reside, e só, no funcionalismo público.
A crise da segurança social, decorrente claro está da existência dessa “classe maldita”, que aldraba o fisco quanto aos rendimentos do trabalho, ao contrário dos trabalhadores do privado que tudo declaram (eles e os patrões), está explicada.
Eles ganham demais e por consequência a esforçada classe política é tão mal paga que é vulgar encontrar ex-políticos indigentes esmolando nas arcadas do Terreiro do Paço.
Os tempos são de mudança e talvez a fogueira possa vir a ser uma opção a considerar para a erradicação deste tipo de parasitas.
Espero que não acreditem no que escrevi, hoje estou de mau humor.

quinta-feira, junho 23, 2005

DÚVIDAS ?

Um tema de conversa recorrente nos museus e monumentos tem sido o congelamento dos concursos para progressão nas carreiras e a falta de avaliação dos trabalhadores. Os argumentos utilizados em 2004 eram a falta de verbas nos orçamentos, para os concursos, e a falta de regulamentação no que diz respeito à avaliação do desempenho. Passado um ano continuamos sem abertura de concursos, nem conclusão dos já efectuados, e sem avaliações.
Perante muitas insistências dos funcionários, quer aos serviços centrais dos institutos quer aos serviços administrativos dos locais de trabalho, lá foram surgindo algumas respostas. Comparando as respostas recebidas ficámos todos confusos, porque fomos informados que não podiam ser abertos concursos sem estar resolvido o problema das avaliações e, quanto a estas está prevista uma solução lá para o final de 2006 na melhor das hipóteses.
Afinal não há dúvidas nenhumas, no caso dos serviços tutelados pelo Ministério da Cultura (pelo menos nestes) poupa-se dinheiro (?) ignorando o mérito dos funcionários e as suas aptidões para exercerem outros cargos. Também não ficam dúvidas que o ministro da finanças mentiu, ou omitiu, dados sobre o “aumento salarial previsto” para 2006 que apontava para um ganho suplementar de 1% ( que farturinha) para os trabalhadores que tivessem mérito.
A dúvida que resta é sobre o significado de MÉRITO . Alguém sabe o que é que esta palavra quer dizer para os nossos governantes ?

segunda-feira, junho 20, 2005